Olá, querido leitor! Encerramos aqui com o terceiro e último
capítulo, os duelos históricos do Japão Na Copa das Confederações.
Este será o último post pelo motivo de o Japão jamais ter enfrentado a Itália no torneio.
Lembrando que contamos aqui os desafios dos samurais diante das equipes que enfrentará este ano aqui no Brasil (Itália, México e Brasil).
No post de agora, você leitor ficará por dentro de como foi
o duelo diante do México na abertura do Grupo B no ano de 2005.
Não fique triste com o término do capítulo. Teremos muitas
atrações ainda aqui pelo blog!
Aproveitem o post e divirtam-se na leitura!
Agora faltam apenas 15 dias para o início da copinha!
Ganbatte Nippon!
No dia 16 de junho de 2005, Japão e México entraram em Campo
na cidade de Hannover – Alemanha no jogo de abertura do Grupo B da Copa das
Confederações.
Coincidentemente as equipes jamais haviam se enfrentado na
história da competição e já estavam com as vagas na Copa do Mundo garantidas.
O Japão entrou em campo com um esquema medroso e retrancado,
coisa que nunca deu certo na equipe, até agora ninguém sabe o que se passava na
cabeça de Zico quando ele entrava com este esquema, já que era derrota na
certa.
O treinador escalou um patético 3-6-1 com Kawaguchi no gol, Miyamoto, Tanaka
Makoto e Chano na defesa. Fukunishi, Nakata, Ogasawara, Nakamura no miolo, Kaji
e Alex Santos nas alas e Yanagisawa na frente como atacante.
Já o México entrou no manjado 4-4-2 com Borghetti e Fonseca
na frente. Dupla que ao lado do meio Zinha infernizaram a defesa japonesa.
O jogo
Os mexicanos mais soltos e ofensivos começaram melhor.
Obviamente.
Logo no primeiro minuto, Zinha e Torrado fizeram uma jogada
rápida e botaram Fonseca na cara do gol que desperdiçou uma chance clara de
gol, para alívio de Miyamoto que foi à
loucura com a displicência do companheiro Chano que comeu grama na jogada.
Os mexicanos continuavam a pressionar, mas as jogadas não
davam certo. Sempre na hora H erravam os passes ou Miyamoto dava um jeito de
cortar a bola.
Nakata foi o grande nome do Japão no duelo. (foto:afp) |
Quando os mexicanos dominavam o jogo, a equipe relaxou e se
descuidou bonito.
Ogasawara domina a bola no círculo central e lança Kaji que achou Yanagisawa na área. O atacante de
primeira dá um toque mortal e a bola ainda belisca o poste direito antes de
entrar. Japão 1x0 aos doze minutos da etapa inicial.
Logo em seguida Kawaguchi faz uma defesa espetacular.
Borghetti a queima-roupa cabeceia com força e o goleiro japonês não deixa a
bola entrar. Foi a defesa mais linda de toda a partida.
Aos 35 minutos, Yanagisawa entra na área e tromba com Rafa
Marquez. O juiz viu como lance normal e não apitou a penalidade. Lance que gera
dúvidas até hoje na imprensa mundial.
Yana comemora o tento (foto: yahoo.jp) |
No fim do primeiro tempo, Carmona carrega a bola pelo meio e
toca para Zinha. O camisa sete chuta de fora dá área e acorda a coruja. Marca
um golaço no ângulo sem chances de defesa para Kawaguchi. Falha na cobertura de
Chano.
O empate foi justo para as equipes pelo que produziram no
primeiro tempo. Embora o Japão estivesse muito retraído e jogando apenas no
erro do adversário.
Segundo tempo
A etapa final começou muito truncada e ambas as equipes
pouco produziram antes dos 10 minutos de jogo.
Mais uma vez Chano falha e aos onze minutos Borghetti livre
cabeceia na área e acerta a trave direita. Foi por pouco.
O segundo tempo foi muito pegado e truncado. Poucas chances de gol e muitas faltas. (foto:fifa.com) |
Inexplicavelmente Nakamura estava mal e foi substituído por
Inamoto.
A alteração deu resultado e o loirinho em um chute venenoso
quase marca aos 15 minutos.
A equipe melhorou ainda mais com a saída de Ogasawara para a
entrada de Oguro. O time ficou mais veloz e menos retraído. Mas o gol não saía.
Os mexicanos viram que o Japão ia mal em todas as jogadas
aéreas e abusavam da tática.
Eis que o velho ditado funcionou em campo (água mole em pedra
dura...), Aos 18 minutos Fonseca de cabeça vira o jogo para os Mexicanos e
novamente Chano falha na cobertura defensiva.
Borghetti cinco minutos depois marcou o terceiro gol, mas o
impedimento foi bem assinalado.
Fonseca vence Chano novamente e marca o gol da vitória mexicana (foto: fifa.com) |
Perto do fim, Zico finalmente tira Chano e coloca Keiji
Tamada tardiamente.
Yanagisawa e Tamada tiveram chances claríssimas de igualar o
marcador.
Porém, pegaram mal na bola e o jogo acabou mesmo em 2x1.
Zico novamente perdeu a partida por inventar demais e
comprometeu todo o time.
Bem no fim o México mereceu a vitória por ser mais ofensivo
e por ser menos medroso.
Os elencos se equivaliam e fizeram uma boa partida.
É isso aí caro leitor! Não perca o próximo post e fique por
dentro de tudo sobre o Japão na Copa das Confederações!
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