quinta-feira, 30 de maio de 2013

Duelos históricos da Copa das Confederações - Parte 3: Japão 1x2 México - 16/06/2005


Olá, querido leitor! Encerramos aqui com o terceiro e último capítulo, os duelos históricos do Japão Na Copa das Confederações. 
Este será o último post pelo motivo de o Japão jamais ter enfrentado a Itália no torneio.
Lembrando que contamos aqui  os desafios dos samurais diante das equipes que enfrentará este ano aqui no Brasil (Itália, México e Brasil).

No post de agora, você leitor ficará por dentro de como foi o duelo diante do México na abertura do Grupo B no ano de 2005.
Não fique triste com o término do capítulo. Teremos muitas atrações ainda aqui pelo blog!
Aproveitem o post e divirtam-se na leitura!
Agora faltam apenas 15 dias para o início da copinha! Ganbatte Nippon!

Inexplicavelmente, o Japão mesmo com um time talentoso e com ótimos jogadores ofensivos, entrou em campo todo retrancado e recuado. Foi uma "grande ideia" do Zico.
Em pé: Fukunishi,Yanagisawa, Alex, Chano, Nakamura e Kawaguchi.
Agachados: Tanaka,Nakata, Ogasawara,Kaji e Miyamoto (foto:yahoo.jp)

No dia 16 de junho de 2005, Japão e México entraram em Campo na cidade de Hannover – Alemanha no jogo de abertura do Grupo B da Copa das Confederações.

Coincidentemente as equipes jamais haviam se enfrentado na história da competição e já estavam com as vagas na Copa do Mundo garantidas.

O Japão entrou em campo com um esquema medroso e retrancado, coisa que nunca deu certo na equipe, até agora ninguém sabe o que se passava na cabeça de Zico quando ele entrava com este esquema, já que era derrota na certa.
O treinador escalou um patético  3-6-1 com Kawaguchi no gol, Miyamoto, Tanaka Makoto e Chano na defesa. Fukunishi, Nakata, Ogasawara, Nakamura no miolo, Kaji e Alex Santos nas alas e Yanagisawa na frente como atacante.
Já o México entrou no manjado 4-4-2 com Borghetti e Fonseca na frente. Dupla que ao lado do meio Zinha infernizaram a defesa japonesa.

O jogo

Os mexicanos mais soltos e ofensivos começaram melhor. Obviamente.
Logo no primeiro minuto, Zinha e Torrado fizeram uma jogada rápida e botaram Fonseca na cara do gol que desperdiçou uma chance clara de gol,  para alívio de Miyamoto que foi à loucura com a displicência do companheiro Chano que comeu grama na jogada.
Os mexicanos continuavam a pressionar, mas as jogadas não davam certo. Sempre na hora H erravam os passes ou Miyamoto dava um jeito de cortar a bola.

Nakata foi o grande nome do Japão no duelo. (foto:afp)
Quando os mexicanos dominavam o jogo, a equipe relaxou e se descuidou bonito.
Ogasawara domina a bola no círculo central e lança Kaji  que achou Yanagisawa na área. O atacante de primeira dá um toque mortal e a bola ainda belisca o poste direito antes de entrar. Japão 1x0 aos doze minutos da etapa inicial.
Logo em seguida Kawaguchi faz uma defesa espetacular. Borghetti a queima-roupa cabeceia com força e o goleiro japonês não deixa a bola entrar. Foi a defesa mais linda de toda a partida.
Aos 35 minutos, Yanagisawa entra na área e tromba com Rafa Marquez. O juiz viu como lance normal e não apitou a penalidade. Lance que gera dúvidas até hoje na imprensa mundial.

Yana comemora o tento (foto: yahoo.jp)
No fim do primeiro tempo, Carmona carrega a bola pelo meio e toca para Zinha. O camisa sete chuta de fora dá área e acorda a coruja. Marca um golaço no ângulo sem chances de defesa para Kawaguchi. Falha na cobertura de Chano.
O empate foi justo para as equipes pelo que produziram no primeiro tempo. Embora o Japão estivesse muito retraído e jogando apenas no erro do adversário.

Segundo tempo

A etapa final começou muito truncada e ambas as equipes pouco produziram antes dos 10 minutos de jogo.
Mais uma vez Chano falha e aos onze minutos Borghetti livre cabeceia na área e acerta a trave direita. Foi por pouco.

O segundo tempo foi muito pegado e truncado. Poucas chances de gol e muitas faltas. (foto:fifa.com)
Inexplicavelmente Nakamura estava mal e foi substituído por Inamoto.
A alteração deu resultado e o loirinho em um chute venenoso quase marca aos 15 minutos.
A equipe melhorou ainda mais com a saída de Ogasawara para a entrada de Oguro. O time ficou mais veloz e menos retraído. Mas o gol não saía.

Os mexicanos viram que o Japão ia mal em todas as jogadas aéreas e abusavam da tática.
Eis que o velho ditado funcionou em campo (água mole em pedra dura...), Aos 18 minutos Fonseca de cabeça vira o jogo para os Mexicanos e novamente Chano falha na cobertura defensiva.
Borghetti cinco minutos depois marcou o terceiro gol, mas o impedimento foi bem assinalado.

Fonseca vence Chano novamente e marca o gol da vitória mexicana (foto: fifa.com)
Perto do fim, Zico finalmente tira Chano e coloca Keiji Tamada tardiamente.
Yanagisawa e Tamada tiveram chances claríssimas de igualar o marcador.
Porém, pegaram mal na bola e o jogo acabou mesmo em 2x1.

Zico novamente perdeu a partida por inventar demais e comprometeu todo o time.
Bem no fim o México mereceu a vitória por ser mais ofensivo e por ser menos medroso.
Os elencos se equivaliam e fizeram uma boa partida.

É isso aí caro leitor! Não perca o próximo post e fique por dentro de tudo sobre o Japão na Copa das Confederações!