A Copa das Confederações está cada dia mais perto! E a aprtida entre Brasil e Japão está muito próxima
No
começo da semana contamos a história do primeiro confronto ocorrido em 2001.
Agora
contaremos a vocês sobre o grande duelo que ocorreu no ano de 2005 na Alemanha.
Lembrando
que jamais houve um vencedor nestes confrontos em Copas das Confederações.
Fiquem
agora com a Parte 2 dos grandes duelos que o Japão Promoveu:
No
dia 22 de Junho na cidade de Colônia, na Alemanha. Entraram em campo Japão e
Brasil pela terceira rodada da Copa das Confederações. O jogo valia muito, quem
perdesse estaria eliminado.
A
seleção brasileira tinha um recurso extra devido ao saldo de gols. A equipe
campeã da Copa America poderia classificar-se com apenas um empate.
Japão e Brasil entraram em campo precisando da vitória. Quem perdesse daria adeus. (foto: getty images) |
Preocupadíssimos
com a situação, Zico e Carlos Alberto Parreira colocaram o melhor material
humano possível em campo.
Zico
escalou no time em um 4-4-2. Esquema que funcionou direitinho na vitória diante
da Grécia. Parreira usou a mesma formação, mas com Ronaldinho e Kaká mais
abertos pelos lados.
Lembrando
que Zico diante do México entrou no 3-5-2, mas Chano fez o favor de afundar o
esquema tático e dar muitas dores de cabeça ao treinador brasileiro.
Japão e Brasil fizeram um grande jogo (foto:fifa.com) |
O
jogo
Logo
no começo da peleja, o Japão mostrou todo o talento e disciplina tática na
partida. Com a defesa bem postada, desarmou os primeiros ataques brasileiros e
foi assim o jogo todo praticamente. Miyamoto estava em um grande dia, teve uma
atuação de gala ao lado de Makoto Tanaka.
O
meio campo com o quarteto Fukunishi, Hide, Ogasawara e Nakamura fluía bem,
apesar dos erros infantis de Ogasawara.
Yanagisawa por pouco não marca um belo gol de cabeça logo no começo do jogo (foto: reprodução da web) |
Aos
seis minutos, em uma jogada rápida e de muita técnica, os japoneses tabelou perfeitamente
e Nakamura em um passe magistral, deixou Kaji livre e em POSIÇÃO LEGAL para
marcar o primeiro gol do conflito. Mas o bandeirinha tunisiano Tasoufik Adjengu
anulou o gol que seria o da eliminação brasileira, o gol que seria histórico.
Kaji,
Nakata, Nakamura e Zico ficaram furiosos com o ocorrido.
O
lance foi tão grotesco que até comentaristas e narradores brasileiros ficaram
inconformados com tal erro.
A
anulação do tento foi um balde de água fria para os Samurais, o time com o
baque acabou se descuidando e Ronaldinho em uma bela jogada individual tocou para Robinho que abriu o
placar para os brasileiros.
O
Brasil com o gol começou a gostar mais do jogo, e foi para cima, mostrando o
futebol envolvente e de muita troca de passes como é da escola.
Nakamura como em toda a copinha foi o nome do jogo. Foi eleito o melhor em campo e marcou um golaço (foto:fifa.com) |
A
seleção japonesa aos 21 minutos recobrou os sentidos e voltou ao jogo.
Mas
o grande problema japonês era o ataque. Tamada
estava completamente anulado e não produzia nada e Yanagisawa
desperdiçando chances atrás de chances na busca do empate. O camisa 13 acertou
duas vezes a trave do goleiro Marcos.
Mas a tarde mesmo era de Nakamura, o maestro
aos vinte e sete minutos, em outra jogada de gênio, viu o goleiro adiantado e
marcou um golaço de cobertura.
Para
delírio dos 44 mil espectadores em Colônia.
Nakamura marca golaço e mais uma vez deixa o nome gravado no torneio (foto: fifa.com) |
Com
o empate a partida pegou fogo, as equipes buscavam o ataque o tempo todo e não
queriam saber de jogar no erro do adversário. Era lá e cá o bombardeio nas
defesas.
Mas
o Japão se empolgou e expôs muito a defesa, jogou muito aberto.
Foi
quando Ronaldinho percebeu a falha e marcou o segundo gol brasileiro aos 35 da
etapa inicial.
A forte marcação não deixava o Brasil dominar o jogo. defensivamente o Japão foi espetacular. (foto: fifa.com) |
A
reação brasileira parou por aí, Miyamoto e Tanaka novamente fecharam a defesa e
nada mais passou.
Mas
Ogsawara, Yanagisawa e Tamada estavam mal na partida, desperdiçando bons
ataques e oportunidades.
Segundo
tempo
No
intervalo Zico tirou Ogasawara e Tamada e botou no gramado Nakata Koji e Oguro.
As
mudanças de cara surtiram efeito. Oguro botou mais velocidade no ataque e Koji
deu mais posse de bola à equipe. Apesar de ter melhorado, o Japão ainda desperdiçava
muitas chances com Yanagisawa e quando acertava o gol, Marcos fazia milagre.
A
zaga estava em um dia ótimo com poucos erros e desarmes perfeitos, o meio campo
ligava bem ao ataque, mas de algum jeito bizarro, os gols não aconteciam.
Kawaguchi
também estava tinindo, muito seguro e fazia defesas espetaculares.
Antes
dos 30 minutos, Zico botou Suzuki em campo no lugar de Yanagisawa, mas o
atacante cabeludo pouco fez.
O Japão atacava o tempo todo, mas nada de gols! (foto:fifa.com) |
Quando
o relógio marcava quarenta e três minutos, Nakata é derrubado na entrada da
área, quase na meia lua. Nakamura ajeita com carinho, cobra com maestria e
acerta a trave para o azar da seleção
Nipônica. Mas Oguro estava na hora certa e no lugar certo, e em um voleio
bonito empata a partida.
Oguro acerta um belo voleio e empata a peleja (foto:fifa.com) |
No
último lance do jogo, Oguro mais uma vez apareceu na área e quase virou o
marcador obrigando Marcos a fazer milagre e logo após o lance o árbitro
encerrou a partida.
Este
com toda a certeza foi um dos melhores duelos da história do torneio.
Poderia
ter sido mais bonito senão fosse o grande descuido do bandeirinha tunisiano,
Tasoufik Adjengu.
Mas o Japão continuou invicto diante do Brasil, mesmo
eliminado da copinha.
Apesar da eliminação o Japão saiu de cabeça erguida lutando até o fim. (foto: fifa.com) |
Ainda não acabou pessoal!
Você
leitor do blog Futebol Nippon ficará pro dentro de todas as histórias e
curiosidades envolvendo a seleção japonesa na competição.
Lembro desse Jogo foi espetacular e super disputado.
ResponderExcluirFoi nessa partida que vi a genialidade de dois jogadores Nakamura e Nakata.
Nakamura inteligente tentava muitas jogadas que alguns companheiros de equipe não entendiam, improvisando muito e nos arremates genial.Nakata então nem se fala a movimentação e os passes dando conforto a defesa e criatividade ao ataque.
Pena mesmo o Ataque não sou fã dos atacantes japoneses como: Tamada, Takahara, Yanagisawa e Oguro pois pareciam relaxados demais e ainda hoje falta um atacante com vontade de chutar uma bola e mandar o goleiro junto pra dentro do gol.Via isso no Gon Nakayama as vezes.