quinta-feira, 30 de maio de 2013

Duelos históricos da Copa das Confederações - Parte 3: Japão 1x2 México - 16/06/2005


Olá, querido leitor! Encerramos aqui com o terceiro e último capítulo, os duelos históricos do Japão Na Copa das Confederações. 
Este será o último post pelo motivo de o Japão jamais ter enfrentado a Itália no torneio.
Lembrando que contamos aqui  os desafios dos samurais diante das equipes que enfrentará este ano aqui no Brasil (Itália, México e Brasil).

No post de agora, você leitor ficará por dentro de como foi o duelo diante do México na abertura do Grupo B no ano de 2005.
Não fique triste com o término do capítulo. Teremos muitas atrações ainda aqui pelo blog!
Aproveitem o post e divirtam-se na leitura!
Agora faltam apenas 15 dias para o início da copinha! Ganbatte Nippon!

Inexplicavelmente, o Japão mesmo com um time talentoso e com ótimos jogadores ofensivos, entrou em campo todo retrancado e recuado. Foi uma "grande ideia" do Zico.
Em pé: Fukunishi,Yanagisawa, Alex, Chano, Nakamura e Kawaguchi.
Agachados: Tanaka,Nakata, Ogasawara,Kaji e Miyamoto (foto:yahoo.jp)

No dia 16 de junho de 2005, Japão e México entraram em Campo na cidade de Hannover – Alemanha no jogo de abertura do Grupo B da Copa das Confederações.

Coincidentemente as equipes jamais haviam se enfrentado na história da competição e já estavam com as vagas na Copa do Mundo garantidas.

O Japão entrou em campo com um esquema medroso e retrancado, coisa que nunca deu certo na equipe, até agora ninguém sabe o que se passava na cabeça de Zico quando ele entrava com este esquema, já que era derrota na certa.
O treinador escalou um patético  3-6-1 com Kawaguchi no gol, Miyamoto, Tanaka Makoto e Chano na defesa. Fukunishi, Nakata, Ogasawara, Nakamura no miolo, Kaji e Alex Santos nas alas e Yanagisawa na frente como atacante.
Já o México entrou no manjado 4-4-2 com Borghetti e Fonseca na frente. Dupla que ao lado do meio Zinha infernizaram a defesa japonesa.

O jogo

Os mexicanos mais soltos e ofensivos começaram melhor. Obviamente.
Logo no primeiro minuto, Zinha e Torrado fizeram uma jogada rápida e botaram Fonseca na cara do gol que desperdiçou uma chance clara de gol,  para alívio de Miyamoto que foi à loucura com a displicência do companheiro Chano que comeu grama na jogada.
Os mexicanos continuavam a pressionar, mas as jogadas não davam certo. Sempre na hora H erravam os passes ou Miyamoto dava um jeito de cortar a bola.

Nakata foi o grande nome do Japão no duelo. (foto:afp)
Quando os mexicanos dominavam o jogo, a equipe relaxou e se descuidou bonito.
Ogasawara domina a bola no círculo central e lança Kaji  que achou Yanagisawa na área. O atacante de primeira dá um toque mortal e a bola ainda belisca o poste direito antes de entrar. Japão 1x0 aos doze minutos da etapa inicial.
Logo em seguida Kawaguchi faz uma defesa espetacular. Borghetti a queima-roupa cabeceia com força e o goleiro japonês não deixa a bola entrar. Foi a defesa mais linda de toda a partida.
Aos 35 minutos, Yanagisawa entra na área e tromba com Rafa Marquez. O juiz viu como lance normal e não apitou a penalidade. Lance que gera dúvidas até hoje na imprensa mundial.

Yana comemora o tento (foto: yahoo.jp)
No fim do primeiro tempo, Carmona carrega a bola pelo meio e toca para Zinha. O camisa sete chuta de fora dá área e acorda a coruja. Marca um golaço no ângulo sem chances de defesa para Kawaguchi. Falha na cobertura de Chano.
O empate foi justo para as equipes pelo que produziram no primeiro tempo. Embora o Japão estivesse muito retraído e jogando apenas no erro do adversário.

Segundo tempo

A etapa final começou muito truncada e ambas as equipes pouco produziram antes dos 10 minutos de jogo.
Mais uma vez Chano falha e aos onze minutos Borghetti livre cabeceia na área e acerta a trave direita. Foi por pouco.

O segundo tempo foi muito pegado e truncado. Poucas chances de gol e muitas faltas. (foto:fifa.com)
Inexplicavelmente Nakamura estava mal e foi substituído por Inamoto.
A alteração deu resultado e o loirinho em um chute venenoso quase marca aos 15 minutos.
A equipe melhorou ainda mais com a saída de Ogasawara para a entrada de Oguro. O time ficou mais veloz e menos retraído. Mas o gol não saía.

Os mexicanos viram que o Japão ia mal em todas as jogadas aéreas e abusavam da tática.
Eis que o velho ditado funcionou em campo (água mole em pedra dura...), Aos 18 minutos Fonseca de cabeça vira o jogo para os Mexicanos e novamente Chano falha na cobertura defensiva.
Borghetti cinco minutos depois marcou o terceiro gol, mas o impedimento foi bem assinalado.

Fonseca vence Chano novamente e marca o gol da vitória mexicana (foto: fifa.com)
Perto do fim, Zico finalmente tira Chano e coloca Keiji Tamada tardiamente.
Yanagisawa e Tamada tiveram chances claríssimas de igualar o marcador.
Porém, pegaram mal na bola e o jogo acabou mesmo em 2x1.

Zico novamente perdeu a partida por inventar demais e comprometeu todo o time.
Bem no fim o México mereceu a vitória por ser mais ofensivo e por ser menos medroso.
Os elencos se equivaliam e fizeram uma boa partida.

É isso aí caro leitor! Não perca o próximo post e fique por dentro de tudo sobre o Japão na Copa das Confederações!
 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Duelos históricos da Copa das Confederações - Parte 2: Japão 2x2 Brasil - 22/06/2005


A Copa das Confederações está cada dia mais perto! E a aprtida entre Brasil e Japão está muito próxima
No começo da semana contamos a história do primeiro confronto ocorrido em 2001.
Agora contaremos a vocês sobre o grande duelo que ocorreu no ano de 2005 na Alemanha.
Lembrando que jamais houve um vencedor nestes confrontos em Copas das Confederações.

Fiquem agora com a Parte 2 dos grandes duelos que o Japão Promoveu:

No dia 22 de Junho na cidade de Colônia, na Alemanha. Entraram em campo Japão e Brasil pela terceira rodada da Copa das Confederações. O jogo valia muito, quem perdesse estaria eliminado.
A seleção brasileira tinha um recurso extra devido ao saldo de gols. A equipe campeã da Copa America poderia classificar-se com apenas um empate.

Japão e Brasil entraram em campo precisando da vitória. Quem perdesse daria adeus. (foto: getty images)
Preocupadíssimos com a situação, Zico e Carlos Alberto Parreira colocaram o melhor material humano possível em campo.
Zico escalou no time em um 4-4-2. Esquema que funcionou direitinho na vitória diante da Grécia. Parreira usou a mesma formação, mas com Ronaldinho e Kaká mais abertos pelos lados.
Lembrando que Zico diante do México entrou no 3-5-2, mas Chano fez o favor de afundar o esquema tático e dar muitas dores de cabeça ao treinador brasileiro.


Japão e Brasil fizeram um grande jogo (foto:fifa.com)

O jogo

Logo no começo da peleja, o Japão mostrou todo o talento e disciplina tática na partida. Com a defesa bem postada, desarmou os primeiros ataques brasileiros e foi assim o jogo todo praticamente. Miyamoto estava em um grande dia, teve uma atuação de gala ao lado de Makoto Tanaka.
O meio campo com o quarteto Fukunishi, Hide, Ogasawara e Nakamura fluía bem, apesar dos erros infantis de Ogasawara.

Yanagisawa por pouco não marca um belo gol de cabeça logo no começo do jogo (foto: reprodução da web)
Aos seis minutos, em uma jogada rápida e de muita técnica, os japoneses tabelou perfeitamente e Nakamura em um passe magistral, deixou Kaji livre e em POSIÇÃO LEGAL para marcar o primeiro gol do conflito. Mas o bandeirinha tunisiano Tasoufik Adjengu anulou o gol que seria o da eliminação brasileira, o gol que seria histórico.
Kaji, Nakata, Nakamura e Zico ficaram furiosos com o ocorrido.
O lance foi tão grotesco que até comentaristas e narradores brasileiros ficaram inconformados com tal erro.

A anulação do tento foi um balde de água fria para os Samurais, o time com o baque acabou se descuidando e Ronaldinho em uma bela jogada individual tocou para Robinho que abriu o placar para os brasileiros.
O Brasil com o gol começou a gostar mais do jogo, e foi para cima, mostrando o futebol envolvente e de muita troca de passes como é da escola.
Nakamura como em toda a copinha foi o nome do jogo. Foi eleito o melhor em campo e marcou um golaço (foto:fifa.com)
 A seleção japonesa aos 21 minutos recobrou os sentidos e voltou ao jogo.
Mas o grande problema japonês era o ataque. Tamada  estava completamente anulado e não produzia nada e Yanagisawa desperdiçando chances atrás de chances na busca do empate. O camisa 13 acertou duas vezes a trave do goleiro Marcos.
 Mas a tarde mesmo era de Nakamura, o maestro aos vinte e sete minutos, em outra jogada de gênio, viu o goleiro adiantado e marcou um golaço de cobertura.
Para delírio dos 44 mil espectadores em Colônia.

Nakamura marca golaço e mais uma vez deixa o nome gravado no torneio (foto: fifa.com)
Com o empate a partida pegou fogo, as equipes buscavam o ataque o tempo todo e não queriam saber de jogar no erro do adversário. Era lá e cá o bombardeio nas defesas.
Mas o Japão se empolgou e expôs muito a defesa, jogou muito aberto.
Foi quando Ronaldinho percebeu a falha e marcou o segundo gol brasileiro aos 35 da etapa inicial.

A forte marcação não deixava o Brasil dominar o jogo. defensivamente o Japão foi espetacular. (foto: fifa.com)
A reação brasileira parou por aí, Miyamoto e Tanaka novamente fecharam a defesa e nada mais passou.
Mas Ogsawara, Yanagisawa e Tamada estavam mal na partida, desperdiçando bons ataques e oportunidades.

Segundo tempo

No intervalo Zico tirou Ogasawara e Tamada e botou no gramado Nakata Koji e Oguro.
As mudanças de cara surtiram efeito. Oguro botou mais velocidade no ataque e Koji deu mais posse de bola à equipe. Apesar de ter melhorado, o Japão ainda desperdiçava muitas chances com Yanagisawa e quando acertava o gol, Marcos fazia milagre.
A zaga estava em um dia ótimo com poucos erros e desarmes perfeitos, o meio campo ligava bem ao ataque, mas de algum jeito bizarro, os gols não aconteciam.
Kawaguchi também estava tinindo, muito seguro e fazia defesas espetaculares.
Antes dos 30 minutos, Zico botou Suzuki em campo no lugar de Yanagisawa, mas o atacante cabeludo pouco fez.
O Japão atacava o tempo todo, mas nada de gols! (foto:fifa.com)
 Quando o relógio marcava quarenta e três minutos, Nakata é derrubado na entrada da área, quase na meia lua. Nakamura ajeita com carinho, cobra com maestria e acerta a trave  para o azar da seleção Nipônica. Mas Oguro estava na hora certa e no lugar certo, e em um voleio bonito empata a partida.

Oguro acerta um belo voleio e empata a peleja (foto:fifa.com)

No último lance do jogo, Oguro mais uma vez apareceu na área e quase virou o marcador obrigando Marcos a fazer milagre e logo após o lance o árbitro encerrou a partida.
Este com toda a certeza foi um dos melhores duelos da história do torneio.
Poderia ter sido mais bonito senão fosse o grande descuido do bandeirinha tunisiano, Tasoufik Adjengu.
Mas o Japão continuou invicto diante do Brasil, mesmo eliminado da copinha.

Apesar da eliminação o Japão saiu de cabeça erguida  lutando até o fim. (foto: fifa.com)
Ainda não acabou pessoal!
Você leitor do blog Futebol Nippon ficará pro dentro de todas as histórias e curiosidades envolvendo a seleção japonesa na competição.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Duelos históricos da Copa das Confederações - Parte 1: Japão 0x0 Brasil - 04/06/2001



O jogo entre Brasil e Japão válido pela Copa das Confederações acontecerá em menos de um mês. O Duelo ocorrerá no moderníssimo (e superfaturadíssimo, roubadíssimo) Estádio Mané Garrincha em Brasília.
Mas esta não é a primeira vez que Brasil e Japão se defrontam na competição.
Dois grandes duelos já marcaram em toda a história do torneio: O 0x0 em 2001 na cidade de Ibaraki no Japão e em Colônia na Alemanha as equipes ficaram em 2x2.

Você leitor ficará sabendo da história do primeiro confronto agora!
Aguardem pelo post da segunda partida em breve!


O Japão entrou em campo precisando apenas de um empate para terminar como líder do Grupo B (foto:fifa.com)

No dia 4 de junho de 2001 entraram em campo na cidade de Kashima Japão e Brasil.
Foi a primeira vez que Brasil e Japão duelaram em uma competição oficial da FIFA.
Antes, só haviam jogado amistosos e o Japão perdeu todos.
O palco não poderia ser mais ideal. Simplesmente o Kashima Soccer Stadium.
Gramado consagrado e que mostra toda a união entre o futebol japonês e brasileiro.
Ídolos como Zico, Bismarck, Alcindo, Jorginho, Leonardo e muitos outros já foram “da casa”.

As equipes vinham de situação semelhante para entrar em campo.
A seleção japonesa entrou “de cuca fresca” no confronto. Já classificada e com duas vitórias na bagagem (2x0 contra Camarões e 3x0 no Canadá), o técnico Troussier escalou um time misto para dar oportunidade aos atletas que ainda não haviam tido chance de atuar no torneio.
O mesmo ocorreu com a seleção brasileira, mas o técnico Emerson  Leão não quis saber de brincadeira. Botou a equipe titular para vencer e roubar a vaga de líder dos anfitriões no Grupo B. Já que na próxima fase quem ficasse em segundo colocado enfrentaria a atual campeã mundial França que terminou como líder no Grupo A.
Yasuhiro Hato voa mas não atinge o alvo. Apesar do 0x0 o jogo foi eletrizante e com várias chances de gol. (foto: fifa.com)
A seleção brasileira mostrou que realmente não veio para brincar e logo de cara deu trabalho para o goleiro Tsuzuki. O trio Leandro Amaral, Ramon e Washington infernizou a zaga japonesa que contava com o atrapalhado Uemura e Naoki Matsuda.
A seleção canarinho atacou 10 vezes na primeira etapa. Mas a muralha chamada Tsuzuki em uma noite mágica fechou o gol e não deixou nada passar.
A noite era de Hidetoshi Nakata. O meia estava inspirado e voou na partida. Foi considerado o melhor em campo.
Um pena que seus compatriotas estavam abaixo da média, talvez pela situação tranqüila da equipe.
Nenhum dos japoneses acompanhou o ritmo de Hide e desperdiçaram todas as chances e jogadas que ele criou. Tanto que Nakata saiu visivelmente irritado de campo no intervalo.
 
Hidetoshi Nakata foi eleito o melhor em campo. Uma pena toda a equipe não ter acompanhado seu ritmo. (foto: fifa.com)
Na etapa final o Brasil continuou na pressão, mas a falta de pontaria de Washington e Leandro Amaral contribuiu para o duelo ficar mesmo no 0x0.
As entradas de Morishima e Nakayama melhoraram o nível técnico do Japão. Mas não foi o suficiente para alterar o placar.
O segundo tempo foi muito menos movimentado e mais chato do que o primeiro. O Japão estava visivelmente contente com o resultado e pouco produzia. Já o Brasil o que atrapalhou foi mesmo o pé torto.
No soar dos sinos da meia-noite  Hattori tentou surpreender Dida por cobertura, mas o goleiro se esticou todo e não deixou a bola entrar.
 Apesar do confronto valer muito e ter sido pegado, o clima era de muita união. Zé Maria e Hide são velhos conhecidos e muito amigos. Foram companheiros de equipe no Perugia. (foto: reprodução da internet)
No fim das contas o resultado foi muito mais lucrativo ao Japão. Além de ter empatado pela primeira vez diante do Brasil, com o resultado a equipe enfrentaria a Austrália na semifinal e posteriormente perderia a grande final contra os franceses.
Já os brasileiros perderam na semifinal e não só o país deu adeus como também o treinador Emerson Leão, dando o cargo para Luís Felipe Scolari posteriormente.
A seleção japonesa foi a menos vazada da competição. Tomou apenas um gol. Justamente o da derrota na grande final. Apesar da derrota, foi eleita com campeã simbólico, desenvolveu um alto nível de jogo e mostrou ao mundo que já não era mais a seleção fraca e saco de pancadas de antigamente. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O guia das confederações



A Copa das Confederações já está quase aí! Em pouco mais de um mês o torneio chegará ao Brasil e agitará o país.
O Japão não está fora dessa. Confira aqui o guia completo da seleção japonesa em toda a história do torneio e saiba aqui também as curiosidades mais legais e interessantes da equipe do sol nascente.

Lembrando que o Japão está no Grupo A ao lado de Brasil, México e Itália.
A equipe jogará em Brasília, Recife e Belo Horizonte.

Se você leitor souber de mais alguma curiosidade ou achou que faltou algo. Colabore com a nossa equipe.
Juntos montamos uma grande equipe.

Em 2001 mesmo sem Hide Nakata a seleção bateu de frente contra a França na final inédita. Mas por culpa de muitos erros individuais e descuidos da defesa, o Japão acabou perdendo a finalíssima (foto: fifa.com)
O Japão já participou de cinco edições (contando a atual):
1995,2001,2003,2005 e 2013

A seleção japonesa em toda a história da competição teve seis capitães diferentes (contando Hasebe como o atual).
1995: Ihara, 2001: Hattori, Hide e Kawaguchi, 2003: Nakata, 2005: Miyamoto e 2013: Hasebe
O Curioso foi no ano de 2001 em que a seleção teve três capitães diferentes no decorrer da competição.

O primeiro gol marcado pelos japoneses na competição veio dos pés de  King Kazuyoshi Miura em 1995 na goleada sofrida por 5x1 diante da Argentina.
O último foi anotado por Masashi Oguro no empate de 2x2 diante do Brasil em 2005.

O primeiro jogador japonês a levar cartão amarelo em uma Copa das Confederações foi Satoshi Tsunami. O zagueiro foi punido logo no primeiro minuto do primeiro jogo após discutir com o nigeriano Amuneke.

Mais uma vez Nakamura foi o grande nome do Japão na Copinha. Em 2005 foi o melhor jogador na vitória diante da Grécia (foto) e arrebentou também contra o Brasil. (foto: fifa.com)
Satoshi Tsunami foi o primeiro também a ser suspenso da competição. No segundo jogo ele tomou outro cartão amarelo e cumpriria a automática caso o Japão passasse de fase.

Em toda a história da competição, a seleção japonesa anotou 15 gols. O mesmo número de tentos sofridos.

A seleção japonesa venceu ao total cinco jogos, perdeu seis e empatou dois na Copa das Confederações.

Em 2001, o Japão tomou apenas um gol em todo o torneio. Justamente na final em que acabou perdendo para a França. A equipe estava invicta até então

Japão e Brasil já se enfrentaram em duas ocasiões. Nas duas oportunidades houve dois empates. Será que teremos um vencedor em 2013? (foto: Tomikoshi)
Em toda a história do torneio, o adversário que o Japão mais enfrentou é justamente a seleção brasileira. As equipes se defrontaram duas vezes. Na primeira, um empate em 0x0 no ano de 2001. Na segunda vez, outra igualdade: 2x2 foi o placar final.

Já contra o México a seleção jogou apenas uma vez. Yanagisawa chegou abrir o placar, mas os mexicanos acabaram virando na etapa final e venceram por 2x1.

O Japão nunca enfrentou a Itália na Copa das Confederações.

O Japão avançou de fase apenas uma vez em quatro oportunidades. Na ocasião (em 2001), a equipe chegou até a final e acabou perdendo para a França.

Senão fosse por um erro infantil do auxiliar Taoufik Adjengui da Tunísia, o Japão teria vencido a seleção brasileira por 3x2 e teria conseguido avançar à próxima fase do torneio.
O mundo inteiro viu a posição legal do lateral direito Akira Kaji na hora do gol, menos Taoufik, que de certo estava em outro mundo ou comendo paçoca na hora do lance.
O erro beneficiou em muito o Brasil que acabou sendo o campeão da Copinha.

King Kazu foi o primeiro japonês a marcar gol na Copa das Confederações  em 1995 (foto: repodução da internet)
A maior goleada anotada pelo Japão aconteceu em 2003 diante da Nova Zelândia: 3x0 com dois gols de Nakamura e um de Nakata.

Já a maior goleada sofrida foi em 1995 quando em um show de Batistuta, os japoneses foram massacrados por 5x1 diante da Argentina.

O maior artilheiro japonês na Copa das Confederações é Shunsuke Nakamura com 4 gols. Três marcados em 2003 e um em 2005.

O goleiro menos vazado de toda a história foi Yoshikatsu Kawaguchi. No ano de 2001 ele tomou apenas um gol. Em compensação foi O gol, o maior frango em uma falha grotesca e inexplicável.
Lembrando que Ryota Tsuzuki também jogou uma vez em 2001. Mas o jogo contra o Brasil terminou em 0x0.

Alex Santos foi o jogador que mais tomou cartões amarelos. O lateral esquerdo levou dois em 2003 e mais um em 2005.

O grande nome da seleção no torneio em 2003 foi Nakamura. O meia foi destaque nas três partidas do Japão em solo francês. Inclusive marcando golaços. (foto: jfa.or.jp)
Somente no ano de 1995 a seleção japonesa era composta apenas por atletas que atuavam no Japão. Nas outras datas, o futebol japonês já tinha evoluído bastante e vários atletas já atuavam no futebol europeu.

Por duas vezes seguidas Shunsuke Nakamura ficou com prêmio de gol mais bonito da competição. Em 2003 após marcar um golaço de falta contra a França e em 2005 quando marcou um golaço de fora da área contra o Brasil.

Quem mais atuou com a camisa do Japão no torneio foi a lenda Hidetoshi Nakata.
O meia esteve em campo 10 vezes. Quatro em 2001, três em 2003 e mais três em 2005.
 O grande azar de Hide foi que em 2001 ele se machucou na semifinal contra a Austrália e ficou de fora do último e decisivo jogo.

Nunca o Japão jogou a prorrogação ou pênaltis no torneio.

Nunca o Japão venceu uma equipe da América do Sul. Ganhou  de esquadras da Europa, África, Oceania e América do Norte.

O Japão já enfrentou seleções de todas as confederações. Exceto a Ásia.
Poderia ter enfrentado A Coréia do Sul que era co-sede em 2001. Mas os sul-coreanos decepcionaram e foram eliminados ainda na primeira fase.

Japão e México já se enfrentaram no Torneio em 2005. Os muchachos acabaram vencendo de virada por 2x1. (foto: AFP)
Apenas um técnico japonês treinou a seleção no torneio.
O esquentadinho Shu Kamo em 1995.
Nas outras ocasiões, o francês Troussier treinou a equipe em 2001 e Zico comandou o Japão em 2003 e 2005.

Zico foi o treinador que mais figurou na equipe. Treinou o time em 2003 e 2005.
Coincidentemente em nenhuma das ocasiões a equipe passou da fase de frupos.

A ironia falou mais alto em 2001. Com um time mais fraco e de muitos testes. O Japão conseguiu chegar até a final e ser vice. Já em 1995, 2003 e 2005 com o time completo e principal, sequer passou de fase.

Esta será a primeira vez em que a seleção japonesa principal jogará em solo brasileiro.

O jogador mais velho a atuar pela seleção japonesa foi o meia Ruy Ramos. O camisa 10 jogou em 1995 com 38 anos.

O mais novo a jogar foi o atacante Yoshito Okubo em 2003 com 21 anos.

Nakamura marca um golaço e mais uma vez escreve o nome na história do futebol mundial. O gol foi eleito o mais bonito da Copinha em 2005. (foto: fifa.com)
Apesar de não figurar entre as principais seleções mundiais, o Japão tem uma das maiores médias de público da história da competição - 16 mil espectadores por partida.

Da equipe atual, apenas Yasuhito Endo já disputou jogos nas Confederações.
Endo jogou em 2003 e no ano de 2005 ficou apenas no banco de reservas.

Hide Nakata, Koji Nakata, Kawaguchi, Inamoto e Narazaki foram os jogadores mais convocados para a competição. Os atletas foram chamados três vezes (2001,2003 e 2005).