sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Japão comanda o jogo, mas faz o mínimo na primeira vitória da era Aguirre

Por: Chico Vidal

O Japão dominou a partida do começo ao fim, esperava-se uma goleada já que o adversário não era dos mais fortes, mas a falta de eficiência ofensiva fez com que o placar fosse mínimo. Diante de mais de 39 mil torcedores no estádio Big Swan, em Niigata, o Japão recebeu a Jamaica e conquistou sua primeira vitória sob o comando do mexicano Javier Aguirre.

Com uma formação bastante ofensiva, os japoneses partiram pra cima e logo controlaram o jogo, Honda em cobrança de falta quase marca e Kagawa arriscando de longe por pouco não faz um golaço.  O tento japonês estava amadurecendo, e depois de bela triangulação entre Okazaki, Honda e Shibasaki, o zagueiro Nosworthy empurrou para as próprias redes. Depois disso o Japão seguiu com inúmeras oportunidades, os jamaicanos iam se virando como podiam na defesa, o goleiro Thompson brilhou em várias ocasiões e saiu de campo como um dos melhores do jogo.

Na segunda etapa os samurais azuis seguiram tentando aumentar o placar, porém eram pouco eficientes. Os jamaicanos por sua vez não tinham forças para reagir, quando chegavam era através dos erros da defesa nipônica, numa das ocasiões quase os “reggae boys” empataram o jogo. E nesse ritmo o jogo seguiu até o fim, o Japão tentando ampliar e a Jamaica se defendendo e esperando um vacilo adversário.

Okazaki jogando de centroavante deu muito trabalho a defesa adversária (Getty Images)

Os pontos positivos da partida foram as atuações seguras de Shiotani e Morishige na defesa, Shibasaki cada vez mais se firmando como titular no time, foi o motor do meio-campo hoje, Okazaki atuando em sua posição original, dando trabalho pra defesa, brigando como sempre e participando mais das jogadas ofensivas. Honda e Kagawa também fizeram boas partidas, articulando o ataque e também finalizando a gol. A negativa é que apesar de não ter levado sufoco do adversário, o time ainda deu mole lá atrás, Nagatomo quase entrega o jogo após uma bola mal recuada, sorte que a zaga se saiu bem hoje.

No fim das contas a vitória foi importante, Aguirre comemorou muito o trunfo, embora saibamos que o Japão ficou devendo nessa partida, apesar das chances criadas, o time perdeu muitos gols, foi pouco pra qualidade do Japão, ainda mais, contra uma seleção muito inferior tecnicamente. Não podemos ser ineficazes assim na terça contra o Brasil, também é preciso errar o mínimo na defesa, caso o contrário não teremos chance alguma.

Ficha do jogo:

Japão 1 X 0 Jamaica – Denka Big Swan Stadium, Niigata – público 39.628
Gol:  Nyron Nosworthy 16’ (contra)

Japão (4-3-3), Nishikawa, G.Sakai, Shiotani, Morishige, Nagatomo(Ota), Hosogai, Shibasaki, Kagawa(Taguchi), Honda, Muto(Kakitani) e Okazaki(Kobayashi).

Jamaica (3-5-2), Thompson, Nosworthy, Morgan, Taylor, Lawrence, Watson, Finlayson(Gray), Grant, Powell, Richards(Mattocks) e Loza(Seaton).

Árbitro: Ma Ning (CHN)

Cartões: Amarelo: Morgan, Watson e Loza (Jamaica) 



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Kagawa retorna e Aguirre convoca Japão para amistosos

Por: Chico Vidal

O técnico Javier Aguirre convocou os jogadores que participarão dos próximos amistosos da seleção japonesa contra a Jamaica (11) e Brasil (14) de outubro. Destaque para a volta do camisa 10, Shinji Kagawa que ficou de fora dos últimos amistosos por conta de lesão. O mexicano continua testando vários jogadores, principalmente na defesa, setor mais carente da seleção.

Mais uma lista bem interessante do Aguirre, mostra que tem visto a J-league e segue testando diferentes jogadores na defesa, Shoji, Ota e Nishi estão fazendo uma boa campanha em seus clubes, e finalmente deu uma chance ao Shiotani, jogador foi muito aclamado desde a época do Zaccheroni, fez temporadas brilhantes, é um jogador interessante para ser testado. No ataque ele deu uma chance pra Kobayashi, que também faz uma boa temporada no campeonato nacional.

Após lesão, Kagawa é convocado por Aguirre pela primeira vez (foto: Getty Images)
Contará finalmente com Kagawa,  voltando de lesão, precisa mostrar que é um dos pilares do time,  apesar das últimas atuações pela seleção não terem sido brilhantes ele ainda é decisivo, e agora que voltou ao clube onde é ídolo seu futebol pode voltar a ser de alto nível. A boa fase do atacante Okazaki também é um trunfo para o mexicano para os próximos jogos, atual artilheiro da Bundesliga e principal goleador do Japão há pelo menos sete anos se jogar dentro da área rende muito mais do que como ponta, posição que tem atuado ultimamente. A volta de Mike Havenaar é que parece ser um retrocesso, o atacante nunca convenceu na seleção, possível que seus 1,94 de altura seja o único motivo para ele ser convocado, acredita-se que ele pode ser útil na jogada aérea. As ausências de Uchida e Endo são uma dúvida, eles estão jogando muito bem em seus clubes, possivelmente Aguirre pretende testar o maior numero de jogadores possíveis nesses dois jogos.

A vitória contra a Jamaica é obrigação, o Japão é tecnicamente muito superior e tem que mostrar isso dentro de campo, contra o Brasil é mais complicado, além do retrospecto o time ainda mostra falhas na defesa e contra equipes de alto nível isso fica mais evidente. O interessante é que Aguirre possa testar o máximo de jogadores nesses dois amistosos principalmente no primeiro onde o adversário é teoricamente mais fraco, e depois ir com um time mais definido pra enfrentar a seleção brasileira.

Convocação completa:
Goleiros: Eiji Kawashima (Standard Liège), Shusaku Nishikawa (Urawa Reds) e Shuichi Gonda (FC Tokyo).
Defensores: Hiroki Mizumoto (Sanfrecce Hiroshima), Yuto Nagatomo (Inter de Milão), Kosuke Ota (FC Tokyo), Daigo Nishi (Kashima Antlers), Masato Morishige (FC Tokyo), Gen Shoji (Kashima Antlers), Maya Yoshida (Southampton), Tsukasa Shiotani (Sanfrecce Hiroshima) e Gotoku Sakai (Stuttgart).
Meias: Hajime Hosogai (Hertha Berlin), Junya Tanaka (Sporting), Shinji Kagawa (Borussia Dortmund), Ryota Morioka (Vissel Kobe), Keisuke Honda (Milan) e Gaku Shibasaki (Kashima Antlers)
Atacantes: Shinji Okazaki (Mainz 05), Mike Havenaar (Córdoba), Yu Kobayashi (Kawasaki Frontale), Yoichiro Kakitani (Basel) e Yoshinori Muto (FC Tokyo).

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Aguirre convoca o Japão com sete novatos

Por: Chico Ferreira

Javier Aguirre fez sua primeira convocação da seleção japonesa para os amistosos contra Uruguai (5/9) e Venezuela (9/9). Na lista muitas caras novas, ao todo foram convocados 23 jogadores, 12 são remanescentes do grupo que disputou a copa, três estão tendo outra chance de representar o Japão e sete estão tendo a primeira oportunidade de vestir a hinomaru.

Shibasaki, nome muito esperado na lista de Aguirre (Foto: Getty Images)
Para a primeira lista Aguirre foi bem, manteve a base do time (o que era esperado) e deu chances a jogadores jovens que estão tendo um bom desempenho na J-league como o volante Gaku Shibasaki, que vem sendo um dos principais jogadores da boa campanha do Kashima Antlers nessa temporada e já era esperado há muito tempo na seleção. 


Além de algumas surpresas como o goleiro Hayashi e o zagueiro Tasuya Sakai ambos do Sagan Tosu, time que vem fazendo uma campanha surpreendente no campeonato japonês. Algumas ausências como Takashi Usami e Takumi Minamino, este último esperava-se que estivesse nessa lista. No entanto para os primeiros jogos a lista agradou muito no geral.

Lembrando que Aguirre ainda não poderá contar com alguns jogadores que seriam nomes certos nessa convocação. Shinji Kagawa, Atsuto Uchida, Genki Haraguchi e Hotaru Yamaguchi não foram chamados porque estão lesionados.

Confira a lista completa:

Goleiros:
Eiji Kawashima (Standard Liège-BEL)
Shusaku Nishikawa (Urawa Red Diamonds)
Akihiro Hayashi (Sagan Tosu)

Defesa:
Yuto Nagatomo (Internazionale-ITA)
Hiroki Sakai (Hannover 96- ALE)
Gotoku Sakai (Stuttgart- ALE)
Ken Matsubara (Albirex Niigata)
Maya Yoshida (Southampton-ING)
Masato Morishige (F.C Tokyo)
Tatsuya Sakai (Sagan Tosu)
Hiroki Mizumoto (Sanfrecce Hiroshima)

Meio-campo:
Makoto Hasebe (Eintracht Frankfurt- ALE)
Gaku Shibasaki (Kashima Antlers)
Hajime Hosogai (Hertha Berlin-ALE)
Keisuke Honda (Milan- ITA)
Takahiro Ogihara (Sanfrecce Hiroshima)
Ryota Morioka (Vissel Kobe)

Ataque:
Shinji Okazaki (Mainz 05- ALE)
Yuya Osako (Colônia- ALE)
Yoichiro Kakitani (Basel-SUI)
Yusuke Minagawa (Sanfrecce Hiroshima)
Junya Tanaka (Sporting Lisboa-POR)
Yoshinori Muto (F.C Tokyo)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Japão enfrentará o Brasil em outubro

Por: Chico Ferreira

 A JFA já confirmou uma lista de amistosos que servirão como preparação para a nova fase da seleção japonesa, começando pela busca do penta asiático em 2015. Dentre as seleções adversárias temos quatro da América do Sul, uma delas é a seleção brasileira. O amistoso está confirmado pra o dia 14 de outubro em Singapura.

Nosso retrospecto contra a seleção canarinho não é nada favorável, em 10 confrontos com as seleções principais foram oito derrotas e apenas dois empates, e os últimos dois confrontos perdemos de goleada sofrendo sete gols e não marcando nenhum. E em toda história foram apenas quatro gols marcados e 27 sofridos, a vantagem brasileira é esmagadora.

Vantagem brasileira em confrontos contra o Japão é enorme (Foto: Getty Images)
Brasil e Japão estão iniciando um novo ciclo, ambos com treinadores novos e dispostos a mostrar bons resultados logo de inicio. Uma vitória contra uma grande adversária seria ótimo pra dar moral pro time, e acabar de vez com esse velho tabu de que o Japão amarela diante do Brasil. Aguirre já venceu a seleção brasileira quando treinou o México e pode mostrar o caminho para os japoneses.

Além do Brasil a JFA confirmou mais cinco jogos até novembro, são eles:

 5/9 - Japão X Uruguai - (Kirin Challenge cup)

9/9 - Japão X Venezuela - (Kirin Challenge cup)

10/10 - Japão X Jamaica – (Kirin Challenge cup)

14/10- Japão X Brasil – Singapura

14/11- Japão X Paraguai - (Kirin Challenge cup)

18/11 – Japão X Romênia - (Kirin Challenge cup)


       

domingo, 6 de julho de 2014

O que podemos esperar de Aguirre?

Por: Chico Ferreira


             
A JFA escolheu Javier Aguirre, só falta oficializar(Foto: Getty Images)
A seleção japonesa tem um novo treinador, a JFA não demorou em mexer os pauzinhos e contactou o mexicano Javier Aguirre para o cargo de treinador dos samurais blues para os próximos quatro anos (maior contrato já oferecido a um treinador pela JFA). Apesar do anuncio oficial só sair após o mundial, está quase certo que ele assuma o cargo, tendo já os salários acertados, cerca de 2,45 milhões de dólares por ano (o treinador mais bem pago da historia da seleção!).

Javier Aguirre tem 55 anos e foi jogador de futebol antes de se tornar treinador, atuando no meio-campo, chegou a atuar pela seleção mexicana e disputou a copa de 1986. Como treinador ele treinou alguns clubes mexicanos, assumiu a seleção de seu país em duas copas do mundo (2002 e 2010), passou também na Espanha e treinou o Osasuna, Atlético de Madrid e Zaragoza e seu último trabalho foi no Espanyol.

Em suma, caso se concretize, Aguirre não é o treinador ideal para a o Japão, sua carreira foi em grande maioria em clubes medianos na Europa. Conquistou poucos títulos o mais importante deles, com a seleção mexicana foi a conquista da Golden Cup em 2009.  Uma grande história ele não tem, ele é no mínimo do mesmo patamar de Alberto Zaccheroni, porém tem um jeitão de mais motivador do que o estático italiano. E já vem sendo criticado antes mesmo de começar a trabalhar, os diretores da J-league gostariam que alguém com mais conhecimento no futebol japonês fosse chamado, o que eu concordo nesse ponto, a J-league foi pouco prestigiada pelo italiano, muitos jogadores que merecia ao menos um teste no time nem foram lembrados. Nosso novo treinador também terá problemas para arrumar essa defesa que foi a pedra no sapato do Zacch.

Torcemos para que ele nos surpreenda, a base do time deve ser a mesma, só mudando alguns jogadores veteranos que devem encerrar seu ciclo com os samurais. A J-league deve ser mais exploradam assim como as categorias de base da JFA e acima de tudo o treinador tem que explorar o que o futebol japonês tem de melhor, e tem que saber motivar e cobrar isso dos jogadores. Essa geração pode mais do que vimos nessa copa, ano que vem tem Copa da Ásia e o Japão defendera a hegemonia e tem tudo para conquistar mais um título.

Podemos esperar muito trabalho e dedicação, Aguirre costuma motivar bastante seus atletas. Um treinador mais vibrante pode ser bom pra seleção, só esperávamos alguém com mais bagagem no futebol oriental e acima de tudo com um currículo melhor, contudo venha o que vier, estaremos sempre na torcida. Ganbare Nippon!













                                                                              

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A primeira vez é inesquecível



 No dia 23 de julho de 1989, quase 24 anos atrás, Japão e Brasil se enfrentaram pela primeira vez na história do futebol.
O palco foi São Januário, na Capital carioca.
A seleção japonesa já havia jogado um amistoso diante do Palmeiras e perdido em São Paulo por 1x0.
Após o jogo diante da seleção, foram ao Sul do país e também perderam de 1x0 para o Coritiba de King Kazu (que na época não era da seleção sabe-se lá o motivo) e empataram em 1x1 com o Joinville.

Satoshi Tsunami era a principal ausência no Japão (foto:acervo pessoal)
Previsão
  Era a primeira vez que o Japão vinha ao Brasil. A previsão do placar era de que seria um massacre. Afinal, o técnico brasileiro Sebastião Lazaroni havia montado um time muito bom e competitivo. Contava com ótimos nomes, principalmente na parte ofensiva com Renato Gaúcho, Bebeto, Romário, Careca e Bismarck.

O Japão vinha de um tremendo fracasso na Copa da Ásia de 1988 e também já estava praticamente de fora das eliminatórias asiáticas da Copa do Mundo de 1990.
O treinador Kenzo Yokoyama, visando o futuro dos japoneses e a Copa da Ásia de 1992, escalou jogadores promissores como o zagueiro Masami Ihara,Kenta Hasegawa e Takumi Horiike.
Posteriormente os três virariam lendas da J.League.
Os olhos estavam voltados também ao zagueiro Tomoyuki Kajino, que na época estagiava no Flamengo.
O grande desfalque ficou por Satoshi Tsunami que se contundiu atuando pela JFL.
A seleção estava pronta para encarar os brasileiros pela primeira vez (foto:acervo pessoal)
O Jogo
 A Partida em si foi pouco movimentada e chata. Melhor para os japoneses que esperavam ser massacrados, mas conseguiram equilibrar o jogo e não serem muito atacados.
Ihara desde aquela época já mostrava que seria o grande xerife da seleção. Foi seguro o jogo todo e conteve o ataque brasileiro.
O Japão funcionou bem na defesa e no meio. O que não ajudava era mesmo o ataque (como sempre). Os japoneses simplesmente não atacavam e não chegavam ao gol.
Os brasileiros de tanto insistir chegaram ao gol com Bismarck aos 29 da etapa final.
Ele que mais tarde viraria um grande ídolo e escreveria o nome no Hall da Fama da J-League.

Os japoneses se saíram melhor do que esperavam e perderam apenas por 1x0 (foto:acervo pessoal)
Apesar dos resultados negativos, o Japão só ganhou com o tour ao Brasil. Os jogadores amadureceram e voltaram mais experientes.
Era apenas o começo da história entre Brasil e Japão.

Da seleção brasileira que entrou em campo em 1989 , Bebeto, Bismarck, Silas, Dunga, Mazinho e Careca jogaram a J-League nos anos 90.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Os renegados do Tio Zacca


Mais uma vez, o blog Futebol Nippon vem com uma matéria especial para você! Nosso querido leitor.
Como sempre, botamos lenha na fogueira e chegamos com mais um post crítico para o tio Zacca! Acho que nunca ficaremos satisfeitos com o desempenho do mago italiano no comando da seleção. *risos*
Aproveite o post e se divirta com a análise dos renegados.

Recentemente, o técnico Alberto Zaccheroni divulgou a lista dos convocados para a Copa das Confederações. O Torneio ocorrerá a partir do sábado dia 15/06 e o Japão enfrentará o Brasil no Mané Garrincha (Brasília) na abertura do torneio.

Após a classificação sofrida para a Copa do Mundo, tio Zacca divulgou a lista da Copa das Confederações sem surpresas (foto:JFA.or.jp)
O técnico da seleção japonesa não surpreendeu a ninguém e convocou a famosa “lista básica” que vem formando desde meados de 2011.
A maioria dos jogadores agradam os admiradores do futebol nipônico, principalmente no meio campo. Mas a defesa e o ataque ainda são um problema na seleção.
Apenas o técnico italiano enxerga Konno como um bom zagueiro titular e Maeda como o matador e finalizador na equipe. Além de convocar sempre Inoha e  Takahashi para fazer volume no banco de reservas. Opções que deixam os torcedores (principalmente os de fora do Japão) malucos.
A lista foi bem convocada. Mas Zacca poderia ter dado mais chance para outros jogadores que estão em melhor fase do que alguns da lista final do torneio.

Detalharemos agora boas opções que o titio italiano deixou de fora e razões para os atletas terem sido convocados.

Fiquem com a lista dos “injustiçados do tio Zacca” logo abaixo:

Mizumoto poderia ter recebido mais chances na seleção (foto: ameblo.jp)
Hiroki Mizumoto
Mizumoto não é um zagueiro de nível brilhante. Mas desempenha bem o seu papel na função. É o principal defensor do Sanfrecce Hiroshima, atual campeão japonês.
Apesar de não estar nas melhores das fases, ainda é melhor do que Konno e Inoha e poderia jogar na seleção.
Hiroki teve boa passagem na famosa “JEFleção” de Ivica Osim entre 2006 e 2007 e foi titular em alguns jogos.
Mizumoto também teve ótimas atuações nas seleções de base.
Após isso caiu no esquecimento e foi convocado apenas a partir de 2011 por Zaccheroni.


Desde os tempos que jogavam juntos no FC Tokyo, Morishige é melhor do que Konno. (foto:jfa)
 Masato Morishige
Já passou da hora de Morishige ser testado na seleção.
Já há um bom tempo ele vem desempenhando papel fundamental no FC Tokyo e ganhando destaque no cenário nacional. Além de jogar na defesa, pode atuar como meia defensivo também. Seria um ótima opção no lugar de Konno e Inoha que estão perdidos na lista do Japão.
Teve boas atuações nas seleções de base.


Shibasaki é uma das grandes revelações do futebol japonês. Já passou da hora de ser testado (foto:Mutsu Fotografia)

Gaku Shibasaki
      Com certeza é uma das maiores revelações do futebol japonês nos últimos anos.
Shibasaki é habilidoso, tem agilidade, passes precisos e chutes venenosos.
Além de saber atacar e defender muito bem. O futebol técnico e preciso lembra muito o de Hidetoshi Nakata. Já é uma realidade do futebol japonês e logo irá para a Europa. Poderia ter entrado no lugar de Takahashi na lista. O atleta é novo, tem apenas 20 anos. Seria ideal convocá-lo agora.
É o grande injustiçado no meio campo da lista dos renegados do tio Zacca.

Kakitani é um dos grandes nomes desde 2012 na liga. Apenas o tio Zacca não vê isso (foto:ameblo.jp)
Yoichiro Kakitani
Kakitani teve um começo de carreira fantástico! Fez muito barulho e marcou golaços na seleção sub-17 (inclusive do meio campo) entre 2006 e 2007 e foi cotado como a maior promessa do futebol japonês na época. Mas o meia-atacante sempre teve um temperamento de indisciplina e isso influenciou na carreira.
O próprio técnico Levir Culpi do Cerezo Osaka comentou que ele era um excelente atleta, mas não levava a carreira a sério. Apenas ano passado Kakitani amadureceu o suficiente para se tornar novamente um dos grandes nomes da J-League.
Inclusive marcou onze gols na temporada de 2012.

Atualmente, Kakitani já marcou nove gols em treze rodadas e é o artilheiro da competição. O jogador ainda é muito novo e tem 23 anos.
Poderia perfeitamente entrar no lugar de Maeda que sabe-se lá o motivo de ainda estar na seleção.


Toyoda tem feito o dobro de gols que Maeda faz e ainda não foi testado pelo tio Zacca (foto: j.league)
Yohei Toyoda
Outro atleta que desde o ano passado Alberto Zaccheroni poderia ter testado e convocado algumas vezes na seleção.
O atacante ganhou visibilidade em 2010 quando marcou 13 gols na J2.
No ano seguinte, foi o artilheiro da competição com 24 gols e o principal responsável pelo acesso do Sagan Tosu à primeira divisão no ano.
Ano passado, anotou 19 gols e ajudou o Sagan a permanecer na J1.
Atualmente, já tem oito tentos anotados.
Seria outra opção no lugar de Maeda na lista final, pelo menos para ser reserva.
 
Essa nem precisa de legenda. Todo mundo já sabe (foto:jfa.or.jp)
Hisato Sato
Coitado do Sato, este aí ao lado de Tatsuhiko Kubo é um dos jogadores mais injustiçados de todos os tempos na seleção japonesa.
Apesar de ser um grande goleador, o atacante sempre fica de fora das competições.
Sempre faz boas participações na J-League e gols importantes (não a toa que foi o artilheiro ano passado com 22 gols) e na temporada atual já tem nove em treze rodadas.
Sato é tão zicado que passou pelas mãos de Zico, Osim, Okada , Zaccheroni e conseguiu ser injustiçado por todos os técnicos.
Ficou de fora das Copas do Mundo de 2006 e 2010 e das Copas da Ásia de 2007 e 2011. Além de agora ter perdido a oportunidade (injustamente) de jogar a Copa das Confederações este ano. Provavelmente ficará de fora da Copa do Mundo também.
É, parece que Maeda é imbatível na seleção (apenas para o tio Zacca).

Se você leitor concordar, discordar ou achou que faltaram mais nomes na lista dos renegados, postem, comentem e falem tudo o que pensam
O blog Futebol Nippon agradece a opinião de você leitor e acha muito importante sua interação com o veículo!
Mandem bala pessoal!

PS: Para quem ainda não sabe da lista
Goleiros: Eiji Kawashima (Standard Liège/Bélgica), Shusaku Nishikawa (Sanfrecce Hiroshima), Shuichi Gonda (FC Tokyo)

Defensores: Yasuyuki Konno (Gamba Osaka), Yuzo Kurihara (Yokohama Marinos), Masahiko Inoha (Jubilo Iwata), Yuto Nagatomo (Inter de Milão/Itália), Atsuto Uchida (Schalke/Alemanha), Maya Yoshida (Southampton/Inglaterra), Hiroki Sakai (Hannover/Alemanha), Gotoku Sakai (Stuttgart/Alemanha)

Meio-campistas: Yasuhito Endo (Gamba Osaka), Kengo Nakamura (Kawasaki Frontale), Makoto Hasebe (Wolfsburg/Alemanha), Hajime Hosogai (Hertha Berlim/Alemanha), Keisuke Honda (CSKA Moscou/Rússia), Hideto Takahshi (FC Tokyo)

Atacantes: Ryoichi Maeda (Jubilo Iwata), Shinji Okazaki (Stuttgart/Alemanha), Mike Havenaar (Vitesse Arnhem/Holanda), Takashi Inui (Eintracht Frankfurt/Alemanha), Shinji Kagawa(Manchester United/Inglaterra), Hiroshi Kiyotake (Nuremberg/Alemanha)